"QUE VENHAM A MIM, OS PEQUENINOS"

 

 

Mais uma frase do Senhor Jesus, que pode perder a força, se for literalmente interpretada: "Que venham a Mim, os pequeninos" (Mateus, 19.14). Esta frase foi dita numa ocasião em que havia crianças ao Seu redor; mas, não são elas os "pequeninos" que Ele afirmou serem os bem-amados do Pai Celeste.

A inocência infantil é bela, mas é involuntária e temporária, pois as crianças crescem e rapidamente tornam-se "espertas". Porém, quando adultos voluntariamente fazem-se puros como crianças, aí sim há grande mérito diante de Deus. Não significa que adultos devem agir externamente como crianças, pois isto seria hipocrisia ou falta de juízo. A transformação é interior, através do esforço espiritual e do sacrifício de si mesmo.

Segundo o Cristo, os "pequeninos" são todos aqueles (jovens, adultos e velhos) que, por Amor sincero a Deus, fazem-se puros de coração, humildes, mansos, pequenos de ego/amor-próprio; os (socialmente) menores, neste mundo que nos rodeia. Estes, sim, encontram verdadeiras Paz/Felicidade e são/serão os maiores, no Reino de Deus...

Pobreza e insignificância social, em si mesmas, não são virtudes espirituais. Mendigos são materialmente pobres e socialmente insignificantes por imposição do mundo, não por livre vontade; contudo, Francisco de Assis, por exemplo, era rico de bens terrenos e fez-se pobre, um dos menores entre os menores, um dos mais pequeninos entre os homens, devido à sua Compaixão por todas as criaturas e ao seu Amor por Jesus Cristo.

 

 

22/11/2012

 

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