PARA OS OUTROS, O MESMO QUE PARA NÓS...

 

 

Esta deveria ser a Lei máxima do mundo; aquela que substituiria, com infinita vantagem, todas as outras leis, constituições e declarações universais, criadas pelo homem. Com ela em vigor, poderíamos jogar no lixo os livros sobre direitos humanos e aposentar todos os defensores e mantenedores das leis sociais (juízes, advogados, policiais, etc.). Tanto faz como ela seja enunciada, o importante é o seu significado:

"Ama o teu próximo como a ti mesmo"

"Não faças para os outros, aquilo que não gostarias que os outros fizessem para ti"

Simplesmente isto, sem considerações religiosas, sem contraindicações. Ateus, cristãos, budistas, judeus, muçulmanos e espíritas não teriam motivo para rejeitá-la, já que não há menção alguma ao polêmico fenômeno "Deus". Lei universal e pragmática, acima de quaisquer diferenças de credos, nacionalidades, posicionamento político e condições sócio-econômicas.

O problema é que a eficácia desta lei depende da intransigência, isto é, ela deve ser aplicada incondicionalmente, em quaisquer situações da vida. Não é possível conciliá-la com 'jeitinhos' e espertezas para tirarmos vantagem das situações ou para nos livrarmos das encrencas em que nós mesmos nos metemos, pois, em ambos os casos, nossos semelhantes serão prejudicados por nossos atos. E, certo é que, aquilo que fazemos para os outros, os outros fazem para nós. Quem hoje engana ou fere, amanhã será enganado ou ferido. É este o significado do aforismo do Senhor Jesus: "Com a mesma medida com que medirdes, vós sereis medidos também" (Lucas, 6.38).

Se cada um de nós abandonar a mania de mudar/salvar a humanidade e o universo, sendo, o tempo resultante desta atitude, dedicado ao exercício contínuo desta lei, rapidamente o mundo será aquele paraíso que todos sonham...

 

   

Por mim, nada posso; mas, por Ti, EU POSSO.

 

27/09/2007